O anfitrião chegou ao aeroporto e primeira coisa tocar pro hotel. Por mais que tenha dormido um pouco em Singapura e no vôo eu precisava de uma cama. Mas ainda eram 16h e eu não queria dormir. Fiz todo um planejamento, para já começar a me adaptar ao fuso de 12 horas a mais durante a viagem.
O hotel é simples e barato. Mas tá bom. Não me importo com luxo. Tendo cama e ar-condicionado está bom.
Já estabelecido no hotel a primeira providência é procurar um chip pré-pago. Desço, compro o chip e $10 de crédito. Total: $20. É, só que o chip é para o iphone e é o SIM e não microsim. Vou no mercado de frente e já faço a primeira compra: tesoura, água mineral, coca cola lata de 250ml ($0,50 to lascado), sabonete (alguns me dão alergia e encontro justamente o que usava no Brasil e que não me da alergia #win) e shampoo anti-caspa.
A tesoura é para fazer a operação no chip. Operação feita e celular funcionando. Vou solicitar a internet do hotel. Beleza, internet liberada. #not. O link deve ser de 128kbps dividido para uns 30 quartos. Impossível fazer qualquer coisa. Além de $8 pila por dia pra não conseguir navegar.
Só tomando uma cerveja pra ter paciência pra fazer download com a net do hotel |
Desmancho a mala. Guardo as roupas no guarda roupas e fico de bobeira segurando o sono.
A noite chega e o amigo me leva ao Castway. Um bar famoso por aqui. Gostei do ambiente. Música ao vivo e cerveja! Ah eu precisava de algumas cervejas. Tinha saído do Brasil na segunda-feira e já era quinta-feira a noite (e eu não bebia desde a despedida, pois demorei uns 2 dias para sarar da ressaca). Estava destruído e uma cerveja não seria nada mal.
Além da cerveja comemos uma pizza. Hoje já esqueci quais foram, só sei que de uma eu gostei e a outra não. Mas pra quem tava só no McDonalds e Burguer King a dias, comeria até pedra. E olha que gosto desses burgues heim.
Depois de umas 4 cervejas voltamos. Chego no hotel e capoto. Tenho 3 dias para me adpatar melhor ao fuso, pois segunda-feira começo a trabalhar.
Na sexta acordo cedo também para já ir acostumando com o horário que vou acordar. Depois o amigo passa no hotel e vou andar com ele. Conhecer meu local e colegas de trabalho. Vou no escritório da ILO na UN para conhecer, ver a questão do reembolso da passagem, informar sobre a assinatura do contrato e a confecção do crachá. Tomamos um café no restaurante dentro do compound e já conheço uma brasileira que trabalha por lá na UN. Ah, um dos meus amigos de trabalho também é brasileiro e está aqui a 8 anos com esposa e dois filhos. Os dois nascidos aqui.
Almoçamos no Café Aroma. Restaurante de uma brasileira que acabou criando o restaurante para sustentar uma causa social: ela ajuda na reabilitação de mulheres timorenses que sofreram abuso sexual durante a ocupação do Timor Leste. As garçonetes são algumas delas. Comida excelente: feijoada com suco de laranja. E um creme de abóbora. Ô beleza viu.
Ah, que delícia |
O dia vai chegando ao fim e vamos a praia da areia branca ver o pôr do sol e ele vai se despedir de uma amiga alemã que está indo embora. Tomamos uma cerveja e depois do pôr do sol vamos embora. Pra variar estou com sono.
E quando chego no hotel a saudade da esposa aperta. Isso ainda vai render muitas histórias por aqui.
Então este foi um resumo dos dois primeiros dias no Timor. Já se passaram alguns dias e como a memória não ajuda não coloquei os eventos em ordem. Daqui uns dias volto para tentar botar os causos em dia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário